O início de uma marca
Vai
fazer um ano que comecei um novo trabalho, meu interesse inicial era meu filho
ter com quem brincar além dos muros do colégio em que estuda.
E
também, aos poucos ir empreendendo além do treinamento intenso da maternidade
que optei quando ele nasceu.
Aos
poucos o Brincar Livre se tornou uma bandeira, uma defesa pessoal forte e
repleta de constantes e intensos aprendizados a cerca de mim mesma e do mundo
que me cerca.
Nesse
novo mundo brincante, descobri que: uma a cada dez crianças que participaram das minhas oficinas
criativas, tinham oportunidade de brincar livremente em casa. O tempo da maioria era
ocupado com atividades diárias além do colégio, como: ballet, informática,
judô, inglês, natação. Quem não tinha atividades
extraclasse ficava vendo televisão ou brincando no computador ou jogando no
celular.
Comecei
a pesquisar sobre o assunto e descobri que:
1. “ Estudo realizado pela
Ipsos Public Affairs para o Instituto Unilever/Omo indicou
que 93% dos pais concordam que o brincar faz das crianças adultos mais felizes.
O paradoxo é que, quando confrontados com nove itens propostos pela pesquisa
para eleger o que é prioridade na vida infantil, 56% deles apontam a melhor
qualidade do ensino nas escolas e 32% atividades complementares, como
informática e cursos de idiomas. Apenas 19% indicam o brincar, que só ganha,
entre as prioridades dos pais, do direito legal de a criança trabalhar mais
cedo. ” FONTE: Revista Educação.
2. “ Há crianças recrutadas
em guerras civis, exploradas sexualmente ou mantidas sob trabalho escravo em
regiões pobres do mundo, existem casos crescentes de depressão infantil e
crianças sem alimentação adequada em países considerados desenvolvidos. A
infância, portanto, está ameaçada no mundo todo, em diferentes contextos
geográficos e socioeconômicos. ” FONTE: Aliança pela Infância
3. “ Outro dia vi um grupo
de crianças de três anos saindo de uma escola para brincar num parque ao lado.
Duas educadoras despejaram num piso de concreto uma série de brinquedinhos de
plástico e não permitiam que as crianças saíssem dessa pequena área de uns 20
m2. As mais ousadas, que se aventuravam, logo eram capturadas para voltar ao
cercado imaginário. Ao redor haviam tantas árvores para subir, pequenos taludes
para escorregar, gramados para correr. Mas as crianças não podiam chegar até
eles. As educadoras diziam que era perigoso, poderiam cair, se machucar, se
sujar. Não sei se eu sentia mais pena das crianças que ousavam desobedecer e
eram reprimidas ou daquelas que se contentavam em olhar resignadas aquele
paraíso interditado. Os brinquedinhos no chão... ninguém se interessou. As duas
educadoras papeavam entre si. A relação delas com as crianças se resumia a
cuidar para que não saíssem do quadrado. Ninguém brincava com ninguém. ” – FONTE:
Entrevista com Regina Machado para o site http://www.arquisp.org.br/noticias/criancas-sao-impedidas-de-brincar
E
diante de tudo isso, o que fazer?
Falar e divulgar a importância do brincar, falar o que é o brincar
livre e ganhos desse brincar.
De repente, eu comecei a divulgar a pedir aos meus 943 contatos do facebook que curtissem a minha
fanpage e meu blog.
E descobri que preciso fazer Marketing Digital se quero
disseminar uma idéia positiva nas redes sociais.
Descobri também que as pessoas só querem
curtir/compartilhar/debater a vida alheia, fotos montagem ridicularizando a
presidente afastada e julgar sem dados os casos absurdos de maldade que acontecem no cotidiano das
nossas cidades.
É
incrível que em questão de segundos as pessoas viram especialistas, moralistas
e com telhado de aço.
E as
coisas importantes para a vida coletiva, para o desenvolvimento de novas e
melhores posturas, onde cabe essa discussão? Será que só no banco das
universidades?
Descobri
que de 405 curtidas do Mamãe Levada, somente 167 são da minha rede de “amigos”.
De um
lado penso que preciso repensar minha rede, por outro preciso continuar
defendendo/disseminado o Brincar Livre e o Incentivo a Leitura porque tem pessoas
que como eu desejam um mundo melhor para nossos filhos, sobrinhos, netos.
Quando
você for decidir curtir uma página é importante pensar que existe alguém
tentando fazer um trabalho de formiguinha.
Porque eu devo Curtir
Sua Marca, sua página, seu
post Mamãe Levada?
Porque assim,
você me sinaliza se o conteúdo é bom
e relevante a ponto de indicar para outras pessoas.
Toda vez
que você curtir minha página, meu link aparece como sugestão de leitura para os
seus amigos, formando assim um ótimo Boca a Boca (Marketing Viral) do meu
conteúdo.
O Botão de
"Curtir" a página também deve ser utilizado. Ao clicar em Curtir você
começa a seguir todas as atualizações, também pode interagir na página enviando
fotos, vídeos e textos.
Ao curtirem a minha página, os seus amigos também ficam em
contato direto e constante com as postagens que eu divulgo. Além de mostrar
para todos os seus amigos, que você apoia o Brincar Livre, dando credibilidade ao
meu trabalho.
Enfim, se ainda assim,
você ache uma bobeira tudo isso.
Mande sua opinião: mamaelevada@yahoo.com.br
Acredito
que a gente só cresce na troca de informações e eu adoraria refletir sobre o
tema Brincar Livre através do seu olhar e de suas experiências acerca do tema.
Vamos
construir um novo olhar sobre a infância?
Grande
abraço e ótimo DIA MUNDIAL DO BRINCAR LIVRE!